sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009


todo esse tempo me fez pensar que o amor é um barco que naufraga devagar.

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sábado, 21 de fevereiro de 2009


ahhh, não me leve a mal





mas é carnaval! :)

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o fim do começo

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009


nascer, crescer, viver e morrer nunca tinha ficado tão claro pra mim como nos últimos dias. a morte é sorrateira, é uma companheira que está sempre à beira de tudo, esperando, esperando..
e pronto. lá vem ela em um belo dia de sol com seus laços rompidos sem mais nem menos, sem nenhuma palavra de carinho e pior: sem nenhuma palavra de adeus. e agora estou eu aqui, escrevendo pra deixar de lado um pouco a angústia. um carinho teria bastado? uma palavra a mais? alguma frase de efeito teria impedido? o 'eu gosto de você' nunca dito ainda está aqui preso na garganta e a saudade traz o cheiro das flores do funeral impregnado em mim até hoje. nunca irei esquecer aquele cheiro..aquela tristeza consumida, as lágrimas escondidas ou gritadas, a dor dilacerada de perder quem sempre fez parte de nossas vidas.
fica em mim a certeza de que todas as emoções que eu senti junta dela nunca foram fingidas, mas sempre emoções ao extremo de uma pessoa que só buscou intensidade e sentimento em cada gota de vida que teve. raiva ao extremo, alegria ao extremo, sorrisos, carinhos, tapas, piadas, tudo ao extremo. e o acontecimento me faz pensar cada dia mais..
que mundo é esse? que sentimento é esse que te faz pular? tem nome? tem remédio? foi preciso que minha amiga se jogasse do décimo andar de um prédio pra que eu acordasse e percebesse enfim, que eu vivo. e foi isso que ela tentou me ensinar cada segundo que eu passei ao seu lado: que eu estava vivendo. e eu ainda ouço suas risadas, sua fala arrastada, imagino suas piadas agora guardadas pra ela mesma. lembro daquele último abraço de descanço, onde eu encostei minha cabeça no seu peito e ali fiquei por um tempo, sem nada falar e eu tenho medo de um dia esquecé-lo. agora eu sei que sentimento é causa e é veneno também.
vê-la ali deitada, ferida, vestida como quem ia pra festa, uma festa que eu não poderia mais acompanhá-la, ao menos por enquanto..nessa hora, dentro de mim, alguma coisa estalou, como uma ferida que se abria, e quando as lembranças vêem sem mais nem menos, essa ferida volta a pulsar. os dias passam, as horas passam, a vida passa e o vazio dessa presença continua em cada lugar.
sim, mas a vida passa, até para quem não quer que ela passe, até para mim. e quanto a ferida, eu sei que ela ainda vai sagrar várias outras vezes, eu sei que vão vim horas de desespero de quem deseja uma presença que não existe mais, ao menos não materialmente. mas fica em mim, o mais lindo presente que ela poderia me dar: a ânsia de viver, de correr atrás de cada sentimento e de alcançar com as duas mãos cada sorriso lançado ao ar. e a tristeza com o passar dos dias, ganha um tom de tristeza alegre, onde eu não sei se choro ou se começo a sorrir e sempre vem em mim aquela velha história de que a partida de uma pessoa querida, para outros é apenas a chegada. não quero mais mãos dadas ao pôr do sol, nem palavras bonitas pronunciadas no fim de noite. quero sim, coisas intensas.
sim, coisas.
por que não?
coisas também são coisas e somente coisas, sem precisar de especificação.
quem especifica é limitado e eu não quero isso ou aquilo, eu quero tudo e de tudo um pouco e em tudo um pouco de mim.

e o tudo, sempre estará impregnado com um pouco dela.

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009


mesmo espalhados ao redor, meus passos seguem um rumo só. e num hotel lá no Japão vi o amor vencer o tédio. por isso a hora é de vibrar, pois mais um romance tem remédio. o amor é um descanso quando a gente quer ir lá , não há perigo no mundo que te impeça de chegar. caminhando sem receio, vou brincar no seu jardim.



vou viajar, lá longe tem o coração de mais alguém.

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