sábado, 17 de janeiro de 2009


é que eu não tenho mais vida pra te dar, nem coração pra te acolher ou retratos seus pintados na parede com a tinta do meu sangue. e de mim, o que sobrou?
nem tenho mais casa, toda curva é o meu lar, pro que eu tô sentindo ainda não inventaram nome. liberdade é pouco, pra quem deixou de sentir apenas a brisa no rosto e passou a vivê-la, pra quem passou a deixar as coisas acontecerem, irem, se realizarem, serem, sem precisar que eu seja.

09/06/08

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