sexta-feira, 4 de dezembro de 2009


Não te quero do jeito desesperado dos namorados,
de querer só pra si e te querer todos os dias, em todos os lugares ao meu lado.
Te quero de maneira amarga, de quem ama sem se dar conta.
Quero te cuidar de longe e ter certeza do teu bem-estar.
Quero continuar te querendo, mas sem consumar desejo algum, sem apagar o fogo e nem deixar marcas.
Te quero baixinho, quase um sussurro.
Te quero quando der e se der, pois caso contrário meu desejo passa despercebido.
Te quero de repente, sem o querer locamente.
Quero entre nós esse amor lindo, proibido, desejável, mas inconcebível.
Meu querer, meu amor é como um mendigo que procura abrigo, as vezes acha morada, as vezes só encontra a rua vazia.
Mas de tanto que quero e desejo, só dá risada de mim esse velho amor.


06/06/2008

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