vida após a vida

quarta-feira, 22 de julho de 2009


quando a gente não pensa muito nos nossos atos ou no curso que a nossa vida pode tomar, muita coisa acontece. de repente, a gente se encontra em quem a gente menos espera; vai ver se eu for bem ali, eu encontre uma roda de velhos amigos, e relembre aquela velha vida, crio novos momentos, novas fotos, com o mesmo amor que me sobrou. durante um bom tempo eu fiquei cega, nao enxergava nem gente e nem sentimento algum, andava por ai sem querer nada e colecionava coisas velhas e usadas, fazendo das experiencias ruins, as únicas conhecidas. eu tive depressão e pode-se dizer que estou temporariamente curada ou ao menos amenizada. não tomo mais remédio pra dormir ou pra diminuir a ansiedade, nao vou mais pra terapia e devagar a vida entra ao normal. tenho meus amigos, saio pra beber, vou à praia, agradeço ao mar e aos orixás por terem me trazido a vontade de viver de volta. ainda lembro daquela que já se foi e sinto a falta, a dor da falta, que vem em forma de uma gargalhada debochada.
tenho novos planos, outras metas e como diria uma amiga minha ' objetivo e foco' é do que eu preciso...mas ainda não sei como vou me comportar se algo der errado. porém, estou mais forte, estou com as raízes no chão e não busco mais o impossível, porque isso não existe. o (im)possível depende do ponto de vista. quando eu era criança, queria crescer, namorar, ter um emprego, uma grande família, casar e envelhecer ao lado do meu marido. agora, eu com quase 19, nao me importo com a ordem das sentenças..pra mim, crescer e viver já tá bom, ainda tá na meta.
ainda não sei lidar com certas coisas, me comporto de maneira indiferente com outras, sou criança, mas vivo crescendo.
faço besteira, acerto, erro, acerto e assim vai..
não como quem quer sempre acertar e estar por cima, mas como quem tem coragem de admitir os erros e recuperar o tempo perdido.

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